quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Imaginário na praça


Na praça
Acendendo um cigarro
Mesmo sendo um imaginário
Algumas pessoas me olham
E outras nem me notam
O que se cria, quando se morre?
O que se ama, quando se sofre?
O soluço escondido
Agora ressurge
Quando se teme a morte
Quando se teme os deuses
Sinto algo partir meu rosto
O silêncio da praça
Vê as lagrimas
Que queimam meu rosto
Minha face molhada
Num lugar onde tudo é aberto
Onde deito na grama
E olho para o céu
E contemplo
A seiva invisível
Um grito
Um gemido
Que sai dentro de mim
Alguns olhos se fixam em mim
Quando solto beijos
Prá quem ta no céu
Adeus amor,adeus.

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