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Eu queria escrever de véu
Escrevi numa teia de nós
De buracos dessa vida
Quero ser forte
Quero estrelas
Estou farto de muita coisa junta
Queria rasgar os nós da minha roupa
Da minha garganta calada
Que vislumbra cominhos e outros sons
Vejo a vida com meus olhos
Propriedades de flores e espinhos
Amaldiçoem comigo estas prisões cotidianas
Das obrigações obrigadas
Dos sins que podiam ser não
Se fossem nossos de verdade
Gritem com ira e força
Enchem de clareza as pequenas coisas
Ecoem nas praças,nos out-doors
E que o mundo se liberte de mim.
Sob o umbigo
Amiga verdade tenho vaidade;Como também o céu azul.
Amiga onde estas; em muros ou matagais Dos cabelos dessa criança Sei que és a luz;e eu um besouro Sou um garimpeiro
Você meu maior tesouro. Ei de um dia te encontrar ou sob o umbigo. Amiga sou te amigo Nessa estrada vem comigo Se caíres...
Eu te amparo, eu me amparo
Tu me amparas, tu te amparas,
Estou na sala
A musica me acalma
A musica (minha alma)
Mas os fragmentos de tijolos
Que fica sobre os cabelos
E sobre o umbigo...
...Faz-me ver ou tentar...
...Ser feliz.
O novo morto
A morte nada mais é
Que um sopro
No escuro chocante
Onde ninguém nos conhece
E ao sentir o doce hálito
Da eterna dama
Em nosso rosto
Num momento sereno
Mãos se erguem para saudar
O novo morto
E ao contemplar o paraíso
Sozinho mais sorrindo
Vou falar e lembrar de ti
Adeus amor, adeus
Sonhos bêbados
Um tonto amor
Sem conhecer a ti
Porém,apaixonado sonha
De febres e paixões
Por um vulto,que falta presença
Sonho com teus beijos
E clamo o amor dos teus olhos
Que não lembro a cor
Nem o brilho
Uma sombra fala por mim
Mas a esperança deste amor morreu
Nestes olhos que traem
Nestas tuas mãos
Tocadas as minhas
Nas sombras negativas
De imaginações podres
Espero que permaneça
Ao menos amiga
E não abandone
Meus sonhos bêbados
“E que este amor chegue ao fim”
Margarida está morta
Rosa está morta
Magnólia está morta
Quantas flores ainda vão ser mortas?
Simplesmente prá dizer:
Eu te amo
Em minha vida
Passa um rio
Que se ergue uma cidade
Podres as águas desse rio
Sob o tom cinza
Da cidade em agonia
Mangue aterrado
E esgoto a céu aberto
Em mim há lama
Há lama em mim.