sexta-feira, 15 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Margareth na Guilhotina

Eu queria escrever de véu
Escrevi numa teia de nós
De buracos dessa vida
Quero ser forte
Quero estrelas
Estou farto de muita coisa junta
Queria rasgar os nós da minha roupa
Da minha garganta calada
Que vislumbra cominhos e outros sons
Vejo a vida com meus olhos
Propriedades de flores e espinhos
Amaldiçoem comigo estas prisões cotidianas
Das obrigações obrigadas
Dos sins que podiam ser não
Se fossem nossos de verdade
Gritem com ira e força
Enchem de clareza as pequenas coisas
Ecoem nas praças,nos out-doors
E que o mundo se liberte de mim.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sob o umbigo

Sob o umbigo

Amiga verdade tenho vaidade;

Como também o céu azul.
Amiga onde estas;

em muros ou matagais
Dos cabelos dessa criança
Sei que és a luz;
e eu um besouro
Sou um garimpeiro
Você meu maior tesouro.

Ei de um dia te encontrar
ou sob o umbigo.
Amiga sou te amigo
Nessa estrada vem comigo
Se caíres...
Eu te amparo, eu me amparo
Tu me amparas, tu te amparas,
Estou na sala
A musica me acalma
A musica (minha alma)
Mas os fragmentos de tijolos
Que fica sobre os cabelos
E sobre o umbigo...
...Faz-me ver ou tentar...
...Ser feliz.

O novo morto

O novo morto

A morte nada mais é
Que um sopro
No escuro chocante
Onde ninguém nos conhece
E ao sentir o doce hálito
Da eterna dama
Em nosso rosto
Num momento sereno
Mãos se erguem para saudar
O novo morto
E ao contemplar o paraíso
Sozinho mais sorrindo
Vou falar e lembrar de ti
Adeus amor, adeus

Sonhos bêbados

Sonhos bêbados

Um tonto amor
Sem conhecer a ti
Porém,apaixonado sonha
De febres e paixões
Por um vulto,que falta presença

Sonho com teus beijos
E clamo o amor dos teus olhos
Que não lembro a cor

Nem o brilho
Uma sombra fala por mim
Mas a esperança deste amor morreu
Nestes olhos que traem
Nestas tuas mãos
Tocadas as minhas
Nas sombras negativas
De imaginações podres
Espero que permaneça
Ao menos amiga
E não abandone
Meus sonhos bêbados
“E que este amor chegue ao fim”

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Flor - de- Jade


Margarida está morta
Rosa está morta
Magnólia está morta
Quantas flores ainda vão ser mortas?

Simplesmente prá dizer:

Eu te amo

Conto de amor e lama

Em minha vida
Passa um rio
Que se ergue uma cidade
Podres as águas desse rio
Sob o tom cinza
Da cidade em agonia

Mangue aterrado
E esgoto a céu aberto
Em mim há lama
Há lama em mim.